AUTOESTIMA


É comum ligarmos a palavra autoestima à aparência externa. Quando você se acha bonito ou feio, mas a autoestima vai muito além disso, ela representa o quanto você se aceita, o quanto você se ama e, para isso não basta apenas avaliarmos a beleza exterior ou os parâmetros que fazem nossa autoestima se elevar momentaneamente.

Ela se desenvolve desde a nossa infância tendo como base a educação que tivemos dos nossos pais e das pessoas mais próximas. Para que a criança cresça com uma autoestima saudável e fortalecida, ela precisa receber amor, carinho, reconhecimento, elogios, apoio, atenção necessária deste círculo de pessoas, desta forma, ela vai desenvolver o sentimento de se sentir capaz, merecedora de coisas boas em sua vida, vai se sentir boa o suficiente em tudo que fizer. Vai sentir que está preparada para enfrentar os desafios da vida. É como se ela precisasse receber esse amor, esse reconhecimento para aprender a amar ela mesma. Assim, a base fica fortalecida, e ela cresce com uma autoestima saudável. Porém, quando isso não acontece aparecem as fragilidades, os pontos baixos na autoestima, e ela vai crescer e enfrentar diversas dificuldades em várias áreas da sua vida, repercutindo nos relacionamentos, na vida profissional, na vida financeira, praticamente em todas áreas, até mesmo na saúde, porque quando a criança não se ama e não se aceita ela vai crescer e ter pensamentos equivocadas de que ela não tem valor, não é boa o suficiente, não é capaz, não é merecedora e tudo isso vai ser prejudicial para sua vida, desencadeando inúmeros problemas.

Se por exemplo a criança foi muito criticada, ela tende a desenvolver uma enorme baixa estima, cobrando consigo mesma, achando que ela nunca será boa o suficiente. A criança se cobra exageradamente por tudo, e possivelmente vai acabar repetindo esse padrão de cobrança com as pessoas próximas a ela: filhos, marido, pai, mãe e etc., exigindo deles também. Isso se trata de um padrão da própria pessoa que deveria ser curada, dissolvida, pois do contrário, passará para gerações futuras e é exatamente isso que acontece. A tendência é agirmos conforme o que aprendemos com nossos pais, através dos mesmos comportamentos que eles tiveram. A boa notícia é que podemos ter consciência disto e identificarmos quais padrões estamos repetindo, quais comportamentos estamos imitando. Depois de termos isso claro, precisamos agir diferente para que isso não seja levado para as gerações futuras. No entanto, muitas vezes enfrentamos dificuldades, pois são padrões enraizados, e mesmo querendo e vendo que se está agindo igual não se consegue mudar. Para isso, existem técnicas que podem ajudar a dissolver essa repetição de padrão tornando sua vida melhor e beneficiando também as pessoas do seu convívio. Quando mudamos, acabamos influenciando positivamente todos ao nosso redor. Recomendo a técnica da EFT (Emocional Freddom Techniques), ela é muita rápida e eficiente, vai na raiz das questões dissolvendo esses padrões e fortalecendo a autoestima através da limpeza de eventos que fizeram você se comportar dessa forma e que contribuíram para que você não se aceitasse como deveria.

A falta de amor próprio faz com que a pessoa tenha escolhas equivocadas fazendo com que ela atraia e crie situações para vida dela que confirmam ainda mais o que ela sente sobre ela mesma. Diante disso, ela pode atrair uma pessoa que justamente faz ela se sentir desvalorizada, rejeitada – um sócio desonesto – um chefe que a maltrata. É claro, que isso ocorre de uma maneira muito sutil, e é preciso de autoconhecimento para perceber essas questões, mas o fato é que quando nos aceitamos profunda e completamente acabamos fazendo escolhas muito mais saudáveis em nossa vida. Você passa a se sentir mais amado e valorizado por todos a sua volta, justamente porque isso parte de você, e as pessoas vão agir de acordo com o que você emite. Então, se você consegue se amar, as pessoas te amarão também.

Diversas pessoas se submetem a tratamentos estéticos e cirurgias plásticas, acreditando que vão aumentar a autoestima. De fato, momentaneamente, estes subterfúgios ajudam sim, mas não resolvem por completo o problema. A aparência melhora, e você acaba se sentindo melhor com isso, mas normalmente costuma ser um sentimento passageiro, logo em seguida, você começa a achar outros defeitos querendo novas mudanças e acaba nunca se aceitando como é, justamente porque essas mudanças precisam ser mais profundas e acontecem no seu interior.

Às vezes buscamos preencher algo dentro de nós com fatores externos, mas mesmo assim, aquele vazio continua, parece que ainda falta algo que não foi o suficiente, mesmo você adquirindo tudo que mais desejava e achava que com aquilo sua vida iria mudar. Realmente a questão de autoestima vai muito além disso, e é preciso você observar o que você já viveu que fez baixar seu próprio amor. Algumas perguntas devem ser feitas a si mesmo:  O que já aconteceu na sua vida que fez com que você não se aceite e se ame completamente? Qual ou quais eventos passou na sua infância que foi muito criticado, julgado, comparado? Já teve sentimento de rejeição, abandono, já foi humilhado? Já fracassou? Já sofreu Bullying? Guarda sentimento de culpa? Estas são algumas possíveis razões que fizeram baixar sua autoestima e que impedem você de se aceitar como é.


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